|
|
Endometriose Dor e Infertilidade
QUE É ?
Endometriose é uma doença que acomete as mulheres
em idade reprodutiva e que consiste na presença de endométrio em locais fora do útero. Endométrio é a camada interna do útero
que é renovada mensalmente pela menstruação.
ONDE SE LOCALIZA ?
Os locais mais comuns da endometriose são: Fundo
de Saco de Douglas ( atrás do útero ), septo reto-vaginal (tecido entre a vagina e o reto ), trompas, ovários, superfície
do reto, ligamentos do útero, bexiga, e parede da pélvis.
Prevenção da endometriose deve atingir dois públicos: adolescentes e mulheres em idade reprodutiva
Saúde & Lazer 18-Mar-2008 Ritmo de vida da mulher moderna influencia incidência de endometriose
- Entre os dias 11 e 14 de março/2008, ginecologistas de todo o mundo estiveram reunidos em Melbourne, Austrália, durante
o 10° Congresso Mundial de Endometriose, promovido pela Sociedade Mundial de Endometriose, WES - World Endometriosis Society.
O ginecologista Joji Ueno, especialista em Reprodução Humana, diretor da Clínica Gera, foi um dos médicos brasileiros participantes
do evento. "O principal objetivo da comunidade científica reunida em Melbourne foi definir novas tendências para a gestão
da doença e soluções práticas para aliviar a dor e tratar a infertilidade, principais sintomas da doença", afirma
Só no estado de São Paulo, segundo dados da Secretaria de Saúde estadual, divulgados em outubro de 2007, houve um crescimento
acentuado da incidência da endometriose. De acordo com dados do Sistema Único de Saúde (SUS), a quantidade de diagnósticos
da doença aumentou cerca de 65% nos últimos sete anos. Em 2000, foram registrados 1.205 casos da doença e, em 2007,
esse número pulou para 3.429, em São Paulo. Segundo estimativas da ABEND – Associação Brasileira de Endometriose
– a patologia está presente em 10% das mulheres em idade reprodutiva. Apresenta prevalência de 4,5 a 33,3% em mulheres
submetidas a tratamento de esterilidade; 4,5 a 21,2% entre as pacientes atendidas com dor pélvica e 0 a 7,1% nas portadoras
de tumoração pélvica.
A SBE – Sociedade Brasileira de Endometriose – estima que a doença acomete cerca de 10% das mulheres
em idade reprodutiva e que mais de seis milhões de mulheres no Brasil sejam portadoras do distúrbio, considerado um problema
de saúde pública. Mas todos estes números citados podem não representar a verdadeira incidência de casos, já que a endometriose
é uma doença difícil de ser diagnosticada. "Apesar da gravidade da doença e do grande número de mulheres que sofrem com este
mal, a desinformação a respeito da endometriose leva ao diagnóstico tardio, piorando as condições de tratamento e prolongando
o sofrimento feminino. Informações sobre a doença devem ser repassadas, principalmente a dois públicos: as adolescentes e
às mulheres em idade reprodutiva", afirma o especialista em Reprodução Humana, Joji Ueno.
O que deve ser dito às adolescentes? De 40% a 50% das adolescentes que apresentam cólica incapacitante,
quer dizer, dor intensa que requer repouso e as impede de exercer as atividades normais podem apresentar endometriose. "A
recorrência de cólicas incapacitantes pode ser o primeiro sintoma da endometriose, que pode levar à infertilidade na idade
adulta e que tem muito mais chances de ser contornada com um diagnóstico precoce", afirma Joji Ueno. A família
tem papel fundamental no incentivo ao diagnóstico precoce. "A mãe, geralmente mais próxima da garota, não deve subestimar
as queixas de cólica", diz o médico. Mulheres que desenvolverão a enfermidade já podem ter, aos 14, 15 ou 16 anos, a tendência
ou a manifestação leve da doença. O que poucos consideram é que essa dificuldade se desenvolve lentamente e pode ser desencadeada
logo no início da idade reprodutiva, antes mesmo de a menina ter sua primeira relação sexual. A idéia de que
sentir dor ao menstruar não é nada demais é uma das razões para o diagnóstico tardio da doença. Segundo estimativas do Nepe,
Núcleo Interdisciplinar de Ensino e Pesquisa em Endometriose, meninas que começam a sofrer com os sintomas na adolescência
chegam ao diagnóstico até 12 anos depois, quando muitos estragos já foram feitos ao corpo. Médicos e profissionais
das diversas especialidades que acompanham adolescentes - hebiatras, endocrinologistas, ginecologistas, nutricionistas, professores
- devem estar aptos a reconhecer os sinais da doença e recomendar a investigação. "A partir do diagnóstico, a estratégia de
controle pode ser traçada, assegurando qualidade de vida a esta jovem", defende Joji Ueno. O que deve ser dito
às mulheres em idade reprodutiva? Das clínicas de fertilização vem a maioria das pacientes que partem para a investigação
das causas da infertilidade e recebem o diagnóstico da endometriose. Embora não existam estatísticas precisas dos casos de
infertilidade, é consenso entre os especialistas que essa é uma das causas mais freqüentes da dificuldade de engravidar, e
sabe-se que metade das portadoras se torna infértil. Um fator tambem que deve-se levar em conta é a demora
que milhões de mulheres hoje leva para casar e arrumar um parceiro reprodutor,isso ajuda muita elas a desenvolverem a
doença, infelimente as mulheres nos ultimos anos trocaram suas prioridades, em vez de colocarem amor como prioridade
primaria,colocaram dinheiro, e isso tem um preço, infilizmente muitas que fazem esse tipo de escolha terá que conviver
por muito tempo com esse problema,que é a endometriose,e é basico saber que quase todas mulheres nasceram para ter filhos
e gerarem gerações, mas a maioria não pensa assim.
Mas,a classificação da endometriose leva em conta a extensão da doença. A mais aceita foi elaborada
por uma sociedade americana e parte do procedimento de visualização das lesões, o passo seguinte depois do diagnóstico. O
exame clínico, o marcador e exame de ultra-som são os meios adequados para definir as mulheres para as quais se deve indicar
a laparoscopia, exame realizado sob anestesia através de pequenas incisões no abdômen por onde se introduz um tubo ótico de
aproximadamente 10mm de diâmetro para visualizar as áreas da cavidade abdominal em que se fixaram os implantes - nome que
se dá ao tecido endometrial deslocado. "A laparoscopia é um procedimento cirúrgico menor que permite identificar tamanho,
extensão e local de acometimento das lesões e iniciar imediatamente o tratamento adequado. É, ao mesmo tempo, um teste de
diagnóstico que avalia a extensão da doença e uma forma de iniciar o tratamento da endometriose", informa Joji Ueno. "Por
meio da laparoscopia, é possível fazer uma análise da cavidade abdominal, dos pontos com comprometimento pela doença, procurando
ressecar sempre que possível os focos que se encontram nos ovários, trompas, útero, peritônio e intestino. Em relação aos
cistos no ovário e no útero, a preocupação é retirá-los, mas preservando esses órgãos, uma vez que na maioria das vezes as
pacientes são jovens e têm desejo reprodutivo", explica o diretor da Clínica Gera. Através da laparoscopia é
possível ressecar também os focos existentes no tecido que reveste a cavidade abdominal (peritônio) e outros mais profundos
localizados nos intestinos, indicativos de casos mais graves e que demandam tratamento efetivo. "Após o tratamento, geralmente
após a realização da laparoscopia, uma boa parcela das pacientes consegue engravidar, principalmente as mulheres em que as
tubas não tiverem sofrido obstrução", observa Joji Ueno. É por isso que no final da laparoscopia, costuma-se injetar contraste
pelo canal do colo uterino para ver se ele sai pelas tubas. A caracterização dessa permeabilidade tubária é um ponto a favor
de uma gravidez que depende, entretanto, de outros fatores como a função ovariana ou a não formação de aderências depois da
cirurgia, por exemplo. "Depois da laparoscopia, quando a doença está num estágio avançado, costuma-se indicar uma medicação
para suprimir temporariamente a menstruação. São geralmente medicamentos que bloqueiam a função ovariana, durante três ou
quatro meses, para a paciente poder se recuperar. Depois disso, a possibilidade da doença voltar existe, porque o retorno
da função menstrual pode determinar o reaparecimento das lesões", diz Joji Ueno. Por isso, em alguns casos, é preciso bloquear
a menstruação por mais tempo e tomar cuidado depois das gestações para que não haja recidivas. O controle da endometriose
depende da boa administração da doença e nem sempre representa a extirpação eterna dos focos porque, em alguns casos, podem
voltar. "Somados ao acompanhamento médico apropriado, encarar a vida com menos pressão, comer bem, praticar exercícios e cultivar
o bem-estar também são elementos fundamentais para afastar as complicações da doença e manter corpo mente sob controle", defende
Joji Ueno.
Palestra em São Paulo No sábado, dia 29/03, o projeto Conversa de Casal da Clínica Gera promoverá
uma palestra gratuita sobre o tema: "Endometriose: é possível vencer a doença que provoca dor e infertilidade na mulher?".
Para participar da palestra, os interessados – mulheres, homens ou casais – devem fazer a doação de um pacote
de fraldas descartáveis e a inscrição pelo telefone: (11) 3266 7974. Os encontros do projeto são mensais, abordam sempre algum
tema relativo à restauração da fertilidade conjugal e acontecem, sempre, na própria Clínica Gera, na Rua Peixoto Gomide, 515,
conjuntos 11 e 12, São Paulo, capital. Mais informações sobre o projeto podem ser obtidas por meio do blog : http://conversadecasal.zip.net.
Os principais sintomas da endometriose são dor e infertilidade.
Aproximadamente 20% das mulheres tem apenas dor, 60% tem dor e infertilidade e 20% apenas infertilidade.
Dor 20% |
Dor + Infertilidade 60% |
Infertilidade 20% |
A dor da endometriose pode ser cólica menstrual intensa, dor abdominal à relação sexual, dor no
intestino na época das menstruações ou uma mistura destes sintomas
Causas?
Há diversas teorias sobre as causas da endometriose. A principal
delas é que, durante a Menstruação, células do endométrio, camada interna do útero, sejam
enviadas pelas trompas para dentro do abdômen. Há evidências que sugerem ser uma doença genética. Outras sugerem ser uma doença
do sistema de defesa. Na realidade sabe-se que as células do endométrio podem ser encontradas no líquido peritoneal em volta
do útero em grande parte das mulheres. No entanto apenas algumas mulheres desenvolvem a doença. Estima-se que 6 a 7 % das
mulheres tenham endometriose.
Endometriose: três doenças diferentes?
As teorias mais modernas parecem mostrar que existem três tipos de endometriose que podem até ser
três doenças diferentes:
Endometriose Ovariana, caracterizada por cistos ovarianos que contém sangue ou conteúdo
achocolatado.
Endometriose Peritoneal, onde os focos existem apenas no peritônio ou na parede pélvica.
Endometriose Profunda, que pela sua importância merece um capítulo à parte.
Endometriose Profunda Endometriose Reto Sigmoide Endometriose Retro Cervical Endometriose
Septo Reto Vaginal Endometriose ligamentos útero-sacros Endometriose Intestinal
QUE É ?
Devido à proximidade entre o útero e o intestino, a endometriose pode invadir áreas adjacentes ao útero conforme
se vê na figura. A principal característica desta doença é a dor. Seu tratamento é difícil e, hoje, no Brasil, apenas poucos
centros tem condição de fazer a cirurgia deste tipo de endometriose.
|
atualizado e revisado em 01 fev 2009
Diagnóstico da Endometriose
O diagnóstico de suspeita da endometriose é feito através da
história clínica, ultra-som endovaginal especializado, exame ginecológico, e marcadores, exames de laboratório. Atenção especial deve ser dada ao exame de toque, fundamental no diagnóstico da endometriose profunda Pesquisas do Laboratório Fleury em São Paulo e da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo mostram que o
ultra-som endovaginal é o primeiro método para diagnosticar a endometriose.(1) No entanto este ultra-som não é um ultra-som endovaginal normal. Trata-se de um exame especializado que apenas
poucos locais estão realizando. O ultra-som endovaginal normal não é a mesma coisa e não substitui este exame.
Clique na Imagem Imagem cedida pelo Dr. Manoel Orlando da C. Gonçalves Ultra-som transvaginal lesões no reto e sigmóide (setas amarelas) e no ligamento uterossacro esquerdo
(setas vermelhas).
Esta pesquisa mostra ainda que após o ultra-som endovaginal pode
se realizar a Ressonância Magnética da Pélvis para o diagnóstico da endometriose profunda. Outros serviços, no Brasil, consideram que a ressonância nuclear magnética e também a eco-colonoscopia são úteis para o diagnóstico da endometriose. Todos os especialistas
concordam que o exame ginecológico é a melhor maneira de diagnóstico de suspeita da endometriose e que os exames de imagem devem ser
feitos de acordo com o que existe de melhor no local. A certeza, porém, só pode ser dada através do exame anatomopatológico
da lesão, ou biópsia. Esta pode ser feita através de cirurgia, laparotomia, ou, preferível, laparoscopia. Laparoscopia é um procedimento de exame e manipulação da cavidade abdominal através de instrumentos de ótica e/ou vídeo bem como de instrumentos
cirúrgicos delicados que são introduzidos através de pequenos orifícios no abdome. É um procedimento cirúrgico realizado geralmente
com anestesia geral. No entanto, hoje, com evidências clínicas suficientes, os médicos podem instalar tratamentos mesmo
sem a laparoscopia.
É sabida a importância que os alimentos têm na gênese de uma série de distúrbios do corpo
humano. A endometriose parece ser uma doença ligada ao sistema imunológico e tudo o que leva ao seu enfraquecimento piora
a doença. Sabe-se que populações de cidades com altos níveis de poluentes atmosféricos tem maior incidência da doença. Estes
poluentes poderiam ter o papel de inibir o sistema imunológico e/ou de estimular o desenvolvimento dos focos de endometriose
através de um efeito similar ao do estrógeno. Desta forma, a alimentação deve ser balanceada para permitir um aporte de qualidade.Por
outro lado manter um hábito intestinal normal é imprescindível. A paciente que não evacua diariamente acaba retendo material
fecal no intestino aumentando a absorção de toxinas, muitas delas imunossupressoras. Para tanto é importante a ingestão diária
de alimentos com fibras e cereais diversos. Se por um lado a ingestão de proteínas é importante para manter o combustível
para o sistema imunológico, por outro, algumas carnes contém hormônios femininos como o estradiol, o que pode ser um elemento
de piora da endometriose. Logo, deve-se balancear a alimentação dando-se preferência aos alimentos vegetais não tratados com
agrotóxicos que também são substâncias que diminuem a imunidade. A mulher portadora de endometriose também deve evitar o ganho
de peso. Por um lado é fator de piora para dores pélvicas e por outro é sabido que a gordura em excesso produz hormônios femininos,
como a estrona (que é um estrógeno), a partir de hormônios masculinos. Desta forma pode-se ter uma piora da doença, com a
manutenção de níveis elevados deste hormônio no sangue circulante. As vitaminas do complexo B auxiliam a manutenção de
níveis adequados de saturação das enzimas e bom funcionamento das glândulas endócrinas, e conseqüentemente auxilia na degradação
do excesso de estrogênio.A vitamina C combinada com bioflavonoides exerce potentes ações antiinflamatórias e analgésicas.Os
ácidos graxos poli-insaturados (semente de linhaça) ricos em ômega-6, são fundamentais para organizar a família das prostaglandinas
(substancias que causam dor e inflamação).A ingestão de açúcar, contido em doces, bolos, bolachas tortas,etc, deve ser consumido
com moderação, pois este açúcar provoca o desequilíbrio da relação insulina/glicose.Substituir as farinhas brancas por integrais,
utilizando arroz e macarrão integral, pão integral e cereais integrais.Evitar o uso da cafeína e se possível diminuir a lactose,
tendo cuidado no consumo de cálcio e vitamina D. A alimentação é importante para recuperar e auxiliar na manutenção da
saude, e no caso da endometriose os alimentos funcionais auxiliam na manutenção da imunidade. § Soja, amendoim, legumes
e ervilhas: diminuem o acumulo de estrogênio no organismo. § Mostarda, rabanete, repolho, nabo, agrião, brócolis, couve-flor:
estimulam a produção de enzimas protetoras do metabolismo. § Cereja, uva, cebola, berinjela, rabanete, morango, tomate,
melancia, goiaba: melhoram a defesa do organismo. § Brócolis, repolho, couve-flor, folha de mostarda: inibe o crescimento
de cistos. § Linhaça, cevada, trigo, soja, aveia, brócolis, couve flor, espinafre, cenoura: inibe a produção de estrogênio. §
Frutas cítricas, manjericão, brócolis: melhoram a imunidade. § Cebola, casca de uva: inibe a formação de coágulos e tem
ação antiinflamatória, evitando assim as aderências. § Alho, cebola: estimula a produção de enzimas protetoras. § Iogurtes,
coalhadas, queijos e leite fermentado: auxilia na recuperação da flora intestinal, regulando o intestino, previnem a perda
óssea causada pelos análogos de GnRH (zoladex e lupron) e auxilia na terapia de cistite intersticial. § Óleo de cânola,
semente de linhaça, peixes de águas profundas: aumentam a capacidade de defesa do organismo e inibe a produção de estrogênio. §
Semente de linhaça: é rica em fitosteróis (lignanas) substancia que imitam a ação do estrogênio, atuando como “repositor
hormonal natural” – diminuindo os sintomas da menopausa, como sudorese, cefaléia e insônia.
|
|
|
Registado | |
É sabida a importância que os alimentos têm na gênese de uma série de distúrbios do corpo
humano. A endometriose parece ser uma doença ligada ao sistema imunológico e tudo o que leva ao seu enfraquecimento piora
a doença. Sabe-se que populações de cidades com altos níveis de poluentes atmosféricos tem maior incidência da doença. Estes
poluentes poderiam ter o papel de inibir o sistema imunológico e/ou de estimular o desenvolvimento dos focos de endometriose
através de um efeito similar ao do estrógeno. Desta forma, a alimentação deve ser balanceada para permitir um aporte de qualidade.Por
outro lado manter um hábito intestinal normal é imprescindível. A paciente que não evacua diariamente acaba retendo material
fecal no intestino aumentando a absorção de toxinas, muitas delas imunossupressoras. Para tanto é importante a ingestão diária
de alimentos com fibras e cereais diversos. Se por um lado a ingestão de proteínas é importante para manter o combustível
para o sistema imunológico, por outro, algumas carnes contém hormônios femininos como o estradiol, o que pode ser um elemento
de piora da endometriose. Logo, deve-se balancear a alimentação dando-se preferência aos alimentos vegetais não tratados com
agrotóxicos que também são substâncias que diminuem a imunidade. A mulher portadora de endometriose também deve evitar o ganho
de peso. Por um lado é fator de piora para dores pélvicas e por outro é sabido que a gordura em excesso produz hormônios femininos,
como a estrona (que é um estrógeno), a partir de hormônios masculinos. Desta forma pode-se ter uma piora da doença, com a
manutenção de níveis elevados deste hormônio no sangue circulante. As vitaminas do complexo B auxiliam a manutenção de
níveis adequados de saturação das enzimas e bom funcionamento das glândulas endócrinas, e conseqüentemente auxilia na degradação
do excesso de estrogênio.A vitamina C combinada com bioflavonoides exerce potentes ações antiinflamatórias e analgésicas.Os
ácidos graxos poli-insaturados (semente de linhaça) ricos em ômega-6, são fundamentais para organizar a família das prostaglandinas
(substancias que causam dor e inflamação).A ingestão de açúcar, contido em doces, bolos, bolachas tortas,etc, deve ser consumido
com moderação, pois este açúcar provoca o desequilíbrio da relação insulina/glicose.Substituir as farinhas brancas por integrais,
utilizando arroz e macarrão integral, pão integral e cereais integrais.Evitar o uso da cafeína e se possível diminuir a lactose,
tendo cuidado no consumo de cálcio e vitamina D. A alimentação é importante para recuperar e auxiliar na manutenção da
saude, e no caso da endometriose os alimentos funcionais auxiliam na manutenção da imunidade. § Soja, amendoim, legumes
e ervilhas: diminuem o acumulo de estrogênio no organismo. § Mostarda, rabanete, repolho, nabo, agrião, brócolis, couve-flor:
estimulam a produção de enzimas protetoras do metabolismo. § Cereja, uva, cebola, berinjela, rabanete, morango, tomate,
melancia, goiaba: melhoram a defesa do organismo. § Brócolis, repolho, couve-flor, folha de mostarda: inibe o crescimento
de cistos. § Linhaça, cevada, trigo, soja, aveia, brócolis, couve flor, espinafre, cenoura: inibe a produção de estrogênio. §
Frutas cítricas, manjericão, brócolis: melhoram a imunidade. § Cebola, casca de uva: inibe a formação de coágulos e tem
ação antiinflamatória, evitando assim as aderências. § Alho, cebola: estimula a produção de enzimas protetoras. § Iogurtes,
coalhadas, queijos e leite fermentado: auxilia na recuperação da flora intestinal, regulando o intestino, previnem a perda
óssea causada pelos análogos de GnRH (zoladex e lupron) e auxilia na terapia de cistite intersticial. § Óleo de cânola,
semente de linhaça: aumentam a capacidade de defesa do organismo e inibe a produção de estrogênio. § Semente de linhaça:
é rica em fitosteróis (lignanas) substancia que imitam a ação do estrogênio, atuando como “repositor hormonal natural”
– diminuindo os sintomas da menopausa, como sudorese, cefaléia e insônia.
|
|
Indicar Site serfeliz para
um amigo!
clique aqui para volta pagina principal!
|
|
|