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DESENVOLVIMENTO DE UM CURSO ON-LINE

 

Um curso lecionado via Internet, bem como noutro sistema de Ensino à Distância, deve ser muito bem preparado para que o aluno não tenha qualquer tipo de dúvidas na aquisição de conhecimentos. Uma boa estruturação do mesmo permite que, a sua implementação inicial, bem como, qualquer alteração que seja necessária, se torne um problema de fácil resolução, sem grande perda de tempo e ocupação de recursos. Como se pode ver na imagem seguinte, este processo é contínuo, extremamente eficaz e tenta ir de encontro às necessidades do aluno.

 

Figura 1 - As quatro fases para construir um curso On-line

 

Este método processa-se em quatro fases que resumindo podem ser explicadas da seguinte forma. No início definem-se as prioridades, objetivos e qual vai ser o público alvo; em seguida faz-se uma estruturação dos conteúdos a lecionar, tentando aproveitar tudo o que já existe publicado; numa fase posterior avalia-se o que foi feito e tenta-se acrescentar algo que pareça necessário; por fim, retificam-se alguns erros que possam existir e, visto que este processo é rotativo, caso seja necessário fazer alguma alteração mais tarde, reinicia-se o processo.

7.1 Condições Exigidas

Afirmar que o Planejamento1, a Execução2 e a Avaliação3 se constituem como condições de êxito de um Programa de EAD é uma afirmação absolutamente óbvia. Mas necessária, tendo em vista que, nem sempre, os projetos se baseiam em diagnósticos ou são montados levando em conta critérios gerais e específicos que façam do planejamento um comprometido instrumento de adequada concretização de intenções realmente relevantes. Nem sempre a execução se realiza tendo presente o planejado - ou a necessidade de retificar o planejado com prudente inteligência e sabedoria. Nem sempre a avaliação se realiza como construção de julgamento criterioso, tendo presente o planejado e as condições concretas de execução, visando menos o pronunciamento de sentença de aprovação ou rejeição, e muito mais objetivando decisões capazes de reforçar, aprofundar, retificar, reformular, mudar ou transformar, em parte ou no todo, o programa ou a proposta, a atitude do executor ou o comportamento do estudante.

Como alternativa de trabalhar as condições de êxito de um programa de EAD pela discriminação das tarefas de planejar, executar e avaliar, é proposto trabalhar, o diagnóstico, o subsistema de produção, o subsistema de utilização, o subsistema de avaliação, o subsistema de administração. Todos objetos de planejamento, execução e avaliação. Cada um, por si e na articulação do todo, responsáveis pelo êxito ou fracasso de qualquer programa de EAD.

Diagnóstico

  1. Levantamento de necessidades concretas passíveis e possíveis de atendimento através da EAD, quantificação e qualificação da demanda (observar que, embora importante, a quantidade de "clientes", não é o único indicador de adequada e custo-benéfica utilização de EAD, como demonstram várias experiências, por ex. Noruega, Suécia, França);
  2. Caracterização da clientela que será atendida, sendo importante determinar aquelas características significativas para as definições de produção, utilização e avaliação do programa;
  3. Definição de "facilidades" que existem na instituição, e daquelas com as quais a instituição pode contar (objeto de "convênios" com outras instituições); as "facilidades" existem e precisam ser identificadas na área de pessoal, na área organizacional, nas instalações físicas, na disponibilidade de equipamentos e na área de processos já desenvolvidos.

 

Produção

  1. Definição de conteúdo, que compreende as seguintes etapas básicas: fixação do objeto do curso, recrutamento de especialistas no conteúdo teórico e prático do objeto do curso, estabelecimento dos objetivos (correspondentes às competências a serem adquiridas), seleção do conteúdo e organização em unidades, elaboração do conteúdo "bruto";
  2. Definição de forma, através de uma análise da adequação dos meios disponíveis e seleção do meio ou dos meios (estabelecimento de sua integração em sistema de multimeios) para utilização;
  3. Elaboração do material didático que consiste na transformação do conteúdo bruto, de acordo com as definições de forma adotadas (texto e ilustração para material impresso, roteiro/script para material sonoro/audiovisual/cinema/vídeo, software) tendo presente a importância de definição da linguagem, pois um mesmo conteúdo poderá ser processado para níveis diferentes de cursos, dependendo dos objetivos (graus de competência a serem adquiridos); depois de elaborado é preciso validar o material didático, introduzir ou não mudanças, e multiplicá-lo (importante escolher a estratégia de multiplicação).

Utilização

  1. Definição da divulgação/distribuição no sentido de colocar acessível ao possível usuário as informações sobre o curso, sobre a sua metodologia e sobre os requisitos de entrada, se houver; os alunos se inscrevem e são registrados (todos os dados significativos para o acompanhamento devem constar do registro), anotando-se todo o fluxo de distribuição e retorno do material, as comunicações, as verificações de aprendizagem;
  2. Definição da recepção estabelecendo a forma que será adotada (individualizada, mista ou socializada, sendo que nestes casos será necessário definir momentos e locais de reunião) e prevendo providências que se fazem necessárias aos momentos presenciais;
  3. Definição do acompanhamento estabelecendo responsabilidades e fluxos de tutoria/monitoria, fixando critérios, momentos e instrumentos de verificação da aprendizagem, bem como estabelecendo as normas da certificação.

Avaliação do Programa

A importância da verificação da aprendizagem do aluno, vem esmaecendo a necessidade de avaliar os programas educacionais como um todo. Esta, que tem naquela um importante indicador, é que nos permite trabalhar concretamente a melhoria do serviço educacional, contribuindo para:

  1. Definição de natureza que vem sendo determinada em um processo cumulativo iniciando-se pelo estágio da mensuração e que, passando pela descrição, julgamento, chega ao estágio em que todos os antecedentes desembocam em um juízo de valor participativo, obtido em um processo de negociação;
  2. Definição de operação que não deve evitar, mas absorver e processar dados objetivos e percepções subjetivas, análise por critério e por comparação, dúvidas e juízo crítico, chegando sempre a resultados que devem ser comunicados para que sirvam à retomada do processo, seja pela retificação da ação em curso, seja pela construção de nova ação.

Administração

Os programas de EAD exigem uma administração peculiar, porque apresentam diferenças importantes com relação a programas presenciais, sobretudo no que se refere às estratégias. Aproveitando as estruturas organizacionais já existentes, ou criando outras especificamente voltadas para a EAD, é fundamental que se definam claramente responsabilidades e atribuições garantindo, através de procedimentos adequados os seguintes serviços: desenvolvimento e produção técnica dos cursos, distribuição dos materiais didáticos, apoio à comunicação à distância entre alunos e tutores ou monitores, apoio ao momentos presenciais de relação didática ou de atividades práticas, registro/arquivo de dados/certificação, apoio à realização de testes, provas e exames quando exigidos.

 

7.2 A Construção Hipertextual

Um dos aspectos a ser exigido do docente que trabalhe com informática é a capacidade de orientar a construção hipertextual, o que significa possibilitar a linkagem dos conhecimentos que transitam em turmas e disciplinas, multiplicando o seu poder explicativo. Esta característica exige uma capacidade técnico-operacional. Ao mesmo tempo, a necessidade de orientar a todos e a cada um, requer abordagens

psico-socio-pedagógicas, baseadas em uma ou mais teorias existentes sobre a construção do conhecimento. A conexão entre teoria e prática discursiva dos alunos é um trabalho exaustivo, pois exige a percepção daquilo que é particular a cada um e a capacidade de captar os elementos comuns (universais) de uma determinada turma, à luz do conhecimento teórico (que é sempre mais universal). Trata-se, portanto, não só de apropriar-se da singularidade (o particular e o universal) de cada turma, mas também de conservar a experiência de cada semestre ou período para os posteriores, transmitindo a experiência de conhecimento coletivo para as turmas futuras. A possibilidade aberta pela telemática de coordenação autônoma dos pontos de vistas de vários alunos de forma contínua é um grande avanço, que rompe com os limites da centralização do saber, apontando para a horizontalização das relações pedagógicas. A autoridade do professor terá que se basear muito mais na profundidade de seu conhecimento.

 

7.3 Fontes de Pesquisa

Com a facilidade de utilização das ferramentas de edição e este novo conceito de distribuição de informação, convém explorar a diversa e vasta informação, existente para além da própria instituição escolar. Quantas mais atividades forem acrescidas ao curso, mais se tornará este num ambiente de estudo centrado no aluno e menos necessidade terá o aluno de recorrer ao centro de formação.

Recursos que poderão ser utilizados

1. Peritos externos à instituição. Apesar de se ter boa formação numa certa área em questão, no entanto, a utilização de algumas pessoas com formação no mesmo domínio como consultores, poderá ser relevante na qualidade do curso.

2. Newsgroups. Com muita freqüência surgem dúvidas e não existe alguém que possa esclarecer. O Newsgroups é uma grande fonte de informação. Se houver um servidor de News pode-se dispor também destas vantagem, criando grupos de discussão que possibilitam aos alunos trocar informação e adquirir novos conhecimentos.

3. Documentos que esclarecem as dúvidas mais freqüentes. Mais do que dispor de grupos de news, é necessário efetuar uma compilação periódica da informação que "circula" nos diversos grupos de discussão criados, e criar links para esses documentos. Será uma fonte de informação bastante relevante na aprendizagem do aluno. Esses documentos são comumente conhecidos como FAQs.

4. Arquivos de software. Conjunto de aplicações, documentos, utilitários, que possam ser importantes, disponíveis para serem acedidos e copiados.

7.4 Interatividade e Automação

Para preencher estes requisitos serão necessários meios mais sofisticados, razão pela qual grande parte dos cursos on-line se limitam a preencher os itens anteriores. Isto é, nesta fase deve-se explorar ao máximo as capacidades do servidor Web, utilizando-o também para, armazenar, processar e disponibilizar informação fornecida pelos vários alunos.

Diversas tarefas podem ser delegadas ao computador:

  • Armazenamento da informação referente às dúvidas mais comuns.
  • Pequenos exames. Utilizando a informação fornecida por estes pequenos testes, realizados com alguma freqüência, o professor poderá determinar com mais precisão quais os alunos que estarão a ter mais dificuldades na aprendizagem.
  • Avaliação do curso. O objetivo principal de qualquer professor quando leciona uma disciplina é que a matéria tenha sido compreendida por parte dos alunos. No ensino via Web pode-se tentar resolver o problema elaborando formulários de resposta anônima. A resposta a estes questionários permitirá ao professor reajustar o curso se necessário. A colocação de um formulário numa página Web para recolha de informação dos alunos não tem grandes dificuldades, mas o posterior processamento dessa mesma informação no servidor Web, é que torna a tarefa mais difícil. Deste modo, não se deve limitar à utilização do HTML, ou seja, será necessário o uso do CGI (Common Gateway Interface). Isso implica alguns conhecimentos de programação em linguagens como o C, Perl ou AppleScript.